10/06/12

Que grande crise! Mais histórias...


A Ana e a Lena passam os dias a lerem contos de encantar! Sentam-se num tronco rodeado de rosas e dão asas ao pensamento.
Como não escondem o que lêem, passam os contos a peças e elas são o centro das atenções!
Aparecem outros actores cantantes: a rola Nonô, o pardal Dedé e o pato Patolas. Eles são o coro.  As plantas dançam na ponta dos pés. O teatro está pronto!
Todos se sentem bem e contentes!
Ana Santos

Tarde de Outono 
No canto da sala de estar, Marta e Dora lêem pacatamente. Está sol, nesta amena tarde de Outono, e, de repente, apetece à Dora saltar à corda (!?). Preparam-se (as cordas?) e lá estão elas aos saltos, no areal perto do mar... saltam, saltam... saltam... Saltam…
Ops!!! Têm de parar para descansar...
Retomam à sala, onde, na mesa de canto, as espera: pão, mel, compota de amêndoa e concentrado de maça.
Esta tarde está a ser... ALTAMENTE!
Carla Silva Cardoso


Retornam os pássaros aos ramos do plátano. Passos apressados ressoam nas pedras da calçada. O ladrar remoto dos cães ecoa por entre as casas. A oeste, o sol despede-se do mar.
Mas eles nem dão pelo passar do tempo. Soltaram as rédeas do coração e perderam-se no caos das emoções. Sentem apenas o tremor dos corpos, o alento do ar nos colos, a presença. Recordam a doce promessa da canção: sem rota nem mapa, o amor acontece.
Carlos Alberto Silva, Leiria


Laço esperto

Está o amor por perto, posso soprá-lo ao leo
permanecerá latente por dentro, do coração, sempre centro
no pensamento, coerente, na pele, sede ardente...

Posso tomá-lo nas mãos, e amar,
posso mandá-lo arredar,
posso soltá-lo no mar...

O amor me detém em colo certo
concede amparo em laço esperto...
De tão apto em me manter
não me solta, não me prende...
...me tem, para sempre
sem ter como deter.

Me tome, amor, me rapte...sem me reter.
Bia Hain, Brasil


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