23/07/12

A Vanda Pinheiro e o desafio nº 13!


O DIA CHUVOSO

O inverno traz destas coisas. Chuva e frio. Mas naquele dia parecia que o céu ia desabar sobre a terra. Algum motivo muito forte fazia as nuvens chorarem em pranto. Preferi não pensar nisso e dormir. Durante o sono saí da cidade e entrei numa floresta densa e escura. Mil criaturas horríveis davam-me as boas vindas. Despertei sobressaltada, e liguei a televisão, mas um choque elétrico estourou-a. Que mais poderia esperar de uma sexta-feira 13? Era barata…!

O DIA DE AZARES

Eram 8h22m quando liguei o carro e não respondeu. Estava atrasada e o autocarro fugia da paragem. Tentei um táxi, mas um grupo de miúdos a correr pela rua abaixo, impediram-me de entrar na viatura e outra pessoa a roubou. Pensei ir a pé, quando o tacão prendeu-se na calçada. O dia estava perdido e só queria descansar, mas ao rodar a chave na fechadura, esta bloqueou. Que mais poderia esperar de uma sexta-feira 13? Era barata…!

O DIA DO ANIVERSÁRIO

A Maria estava radiante. O dia 13 chegara e estava desejosa para comemorar o aniversário. Era sexta-feira, o mesmo dia em que tinha nascido e fazia 13 anos. Para não contrariar o número, só tinha convidado 13 pessoas. Ansiava que aparecessem, com presentes ou não, o importante era a festa, apesar de humilde. Eram 16h04m. Estavam 4m atrasados, não havia azar. Mas às 20h13m a tristeza abateu-a. Que mais poderia esperar de uma sexta-feira 13? Era barata…!

Vanda Pinheiro / Maria Jorge

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