Hoje seria o
dia. Até que enfim chegara! O rodopio, as fitas, as cores e tudo o mais que a
mãe a ensinara a fazer, estava no seu lugar. E, subitamente, o som do sino
repicou. Ele estaria aí a chegar. Que seria desta vez? A porta abre-se. O tanto
querer algo, que nem sabia o quê, esfuma-se: afinal, era só um ovo de Páscoa… todo o sonho se havia relegado
para uma boca suja de chocolate.
Carolina Cordeiro, 34 anos, Ponta
Delgada, Açores
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