A lojinha do senhor Tomás era mágica. Entre tabaco, jornais, isqueiros
e outras utilidades, os livros que nos faziam sonhar.
Sempre que conseguíamos juntar os sessenta centavos, corríamos até lá e
trazíamos mais um exemplar.
Aquele tesouro passava, de mão em mão, entre os pequenos leitores da
família.
Foi a soletrar esses livros da colecção Formiguinha que viajámos por
mundos fantásticos, sonhámos com cavaleiros brancos, tememos bruxas más, amámos
príncipes e princesas e fomos felizes para sempre.
Palmira
Martins, 57 anos, Vila Nova de Gaia
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