O arco íris
percorria o céu pousando nas águas dum mar inquieto que limitava o horizonte.
O pescador, que tentava sem resultado equilibrar o seu bote, ergueu-se e abraçou o feixe de cores que parecia suspenso do céu.
Inebriado com tanta beleza percorreu-o levitando sem saber se o caminho era esperança ou magia.
Tudo era efémero menos aquela gotinha de água que caíra dos seus olhos azuis cor do mar e que transluziu no reflexo do espaço.
O pescador, que tentava sem resultado equilibrar o seu bote, ergueu-se e abraçou o feixe de cores que parecia suspenso do céu.
Inebriado com tanta beleza percorreu-o levitando sem saber se o caminho era esperança ou magia.
Tudo era efémero menos aquela gotinha de água que caíra dos seus olhos azuis cor do mar e que transluziu no reflexo do espaço.
Rosélia Palminha, 65 anos, Pinhal Novo
Sem comentários:
Enviar um comentário