Levanto-me
cedo, a terra não espera. Sou um rapaz do campo, aí nasci e morrerei de velho.
O
meu mata-bicho é um pão. Ceifo, a pele escalda sob o sol ardente. Como batata e
feijão. Porque nasci rapaz do campo? Quero especiarias e roupas finas. Hoje apanho
azeitona. Minha mãe prepara o jantar, rimos.
Olho
agora para o céu, enquanto, deitado na cama, reparo que é esta a vida que eu
quero: ser um rapaz do campo.
O André vai ficar feliz com a publicação. O texto sofreu o trabalho de síntese, visto que era, inicialmente, a visão de um rapaz do campo na época do "Memorial do Convento". Vamos ver se os restantes rapazes querem fazer o mesmo.
ResponderEliminarObrigada, Margarida.
Helena, espero que o André fique feliz. Gostei imenso do texto e, de certa forma, pode até ser lido com os olhos da actualidade, o que é muito interessante.
EliminarMuito obrigada eu pela partilha! Um beijinho para cada um