Era
o fim de tarde. Trovejava e o mar batia furiosamente nas rochas. Parecia que se
tratava de um confronto entre Zeus e Poseidon. Eu, para não estragar os meus
livros, cobri-os com a minha longa samarra e corri para a taberna. Sentei-me na
mesa mais ao canto, pedi uma bebida e, ao calor e luz da lareira, comecei a
ler: criaturas estranhas, guerra e um misterioso homem que roubava a realeza
para beneficiar os pobres apareceram-me.
Tony Moreira, 19 anos, Vieira
de Leiria, professora Helena Frontini
(a
propósito de “O Memorial do Convento”, de José Saramago)
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