Um dia, no concílio dos planetas, ficou determinado que tal
amor não era aceitável. Na verdade era demasiado fantasioso, inimaginável,
docemente perigoso.
O céu ficou em dois. Noite e Dia. Nunca se misturando. A
Lua e o Sol.
Atualmente, só alguns conseguem ver que, nos dias de grande
calor, o vapor são as lágrimas que a Lua chorou durante a noite, e que o Sol as
evaporou para ter um pouco da sua amada junto a si.
Catarina Peças, 42
anos, Lisboa
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