Tanto pra fazer que
tinha...
Deixou tudo para Agosto.
Mas tanta mágoa lhe
vinha!
Tanta dureza continha
Que fazia a contragosto!
Não era caso pra tanto,
Pois assim se faz a
vida!
Porquê todo aquele
pranto
Que causava tanto
espanto
A quem a via na lida?
– Ó vizinha, diga
lá
Como o transtorno se dá?
– Não faço nada a
gosto,
Não tenho satisfação!
Tudo me cansa e aposto,
Outros sentem o desgosto
Que sinto em meu
coração!
Fernanda Gomes, 45 anos, Lisboa
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