Entrou e lançando um olhar
circundante aproximou-se da mesa do fundo, despiu o casaco e sentou-se. Sem
palavras, o empregado trouxe um café. Segurou a chávena e bebeu de um gole só.
Abriu o jornal e durante uma hora não levantou os olhos. Apenas o movimento de
virar as folhas. Quando terminou dobrou-o cuidadosamente deixando a primeira
página voltada para cima, onde se lia: Cavaleiro teutónico sobrevive ao
holocausto.
Pensou: O apelido ficou preso no
arame farpado!
Alda Gonçalves, 46 anos, Porto
Desafio nº 60
– apelido preso no arame farpado (frase obrigatória)
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