António Tira Picos, morador numa vila
Alentejana, chega a casa.
– Mulher, consegui.
– Sim? O quê?
– Lembras-te de eu dizer que queria livrar-me do apelido? Consegui.
– Conseguiste? Como? – pergunta-lhe a mulher, intrigada.
– Foi a psicóloga.
– Sim, e depois?
– Depois, ela disse-me que se o apelido me afligia tanto, que o escrevesse num papel e o aventasse.
– E tu?
– Assim fiz e o apelido ficou preso no arame farpado.
– E agora?
– Agora sou António Tira, os Picos ficaram lá.
– Mulher, consegui.
– Sim? O quê?
– Lembras-te de eu dizer que queria livrar-me do apelido? Consegui.
– Conseguiste? Como? – pergunta-lhe a mulher, intrigada.
– Foi a psicóloga.
– Sim, e depois?
– Depois, ela disse-me que se o apelido me afligia tanto, que o escrevesse num papel e o aventasse.
– E tu?
– Assim fiz e o apelido ficou preso no arame farpado.
– E agora?
– Agora sou António Tira, os Picos ficaram lá.
Isabel
Branco, 53 anos,
Charneca da Caparica
Desafio nº 60
– apelido preso no arame farpado (frase obrigatória)
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