Era um cão vadio que vivia na rua
e ainda assim era um cão feliz.
Já tivera uma dona e um apelido
com muito pedigree, mas a solidão era
a sua verdadeira companheira.
Um dia a dona abandonou-o num
local deserto, perdeu tudo… até o apelido ficou preso no arame farpado da
ignorância dela.
Agora faz parte de uma matilha e
amigos não lhe faltam. Rebola-se na relva, corre à chuva, uiva à lua e é livre.
Maria
de Fátima Esteves Martins,
45 anos, Coimbra
Desafio nº 60 – apelido preso no arame farpado
(frase obrigatória)
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