20/09/14

Jardim de pedra

Um dia falei dessa ausência. Desse sentir aparente. Dos seres que falam muito da palavra amor.
Não basta a palavra, o corpo. É preciso alma para senti-lo verdadeiramente. Que adianta falar de amor aparente tentando enganar os sentidos, a alma da gente.
O meu corpo tremeu e a minha alma gemeu com as tuas palavras tão carentes de amor.
És um jardim vazio. Sem cor.
Mostraste o teu verdadeiro eu e no nada em que se transformou.

Sílvia Mota Lopes, 44 anos, Braga

Desafio nº 74 – nada em que se transformara

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