10/09/14

Um golpe de sorte

Foram dias duros de regime apertado, por vezes sentia-se um estafermo
A pesca era escassa, e os pais de Ludmila Fonseca
Viviam com dificuldade, sem hipótese de dar à filha uma vida digna
Um dia, uma luz bruxuleante como que uma lamparina ganhou força, e tornou-se consistente como cimento quando um primo querido, radicado na América, a convidou para manicura no seu salão.
As suas mãos faziam milagres, singrou na vida embelezando mãos e unhas dos clientes.

Maria Silvéria dos Mártires, 68 anos, Lisboa

Desafio RS nº 17 – Ludmila Faneca

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