28/10/14

Desamparo

Que tristeza tamanha esta, de saber que a espera, nunca se faz negada.
Espera-se que passem dias, meses…
Desespera-se…
Aguardam-se incertezas de visitas que sempre tardam em chegar,
E muitas vezes nunca chegam.
Assim é a vida, a de tanta gente 
Largadas em lares… Desamparadas…
A espera, sempre à espera, que um dia a vida mude
E existam amanhãs de alegrias…
Mas a vida teima sem querer mudar, tal qual a espera
Que, igualmente teima em continuar. 

Graça Pinto, 56 anos, Almada
Desafio nº 76 – escrever sem a letra O

1 comentário:

  1. belo e triste! real e cotidiano! abraços do Amapá, Macapá, Brasil!
    Rose

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