A mulher encontrava-se sempre alheada
dos transeuntes de passagem (muitos, alguns?!).
Como sempre,
distraída e na "lua", concentrava-se nos objectos que pretendia.
Estava, é certo, num
local inóspito, mas legítimo; sempre seu hábito.
Sozinha e atenta, sempre,
no seu afazer não notou uma aproximação.
Um homem. Fez-lhe
inúmeras perguntas (indevidamente, pensou), mas, sempre, educada
respondia.
Estabelecem um
diálogo; ela sempre inocente; ele curioso, perplexo e bastante
intrigado.
Liga-lhe; conversam
horas; emerge afecto ambíguo; sempre ambivalente; impossível,
possível?!, até...
Isabel Pinto, 47 anos, Setúbal
Desafio RS nº 11 – 7 frases de 11 palavras, sempre com uma palavra repetida
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