24/11/15

Acabou!

– Eu não sou uma assassina! – dizia a faca, chorando inconsolável. E ela continua a tentar matar-me. – Você acha que é fácil matar alguém olhando nos seus olhos?
Todos os garfos e os outros utensílios de cozinha iam enxugando as lágrimas, outros a sentirem pena da pobre faca.
– Vejo as batatas, o sangue e muitas vezes não consigo dormir pensando naqueles rostos. É por isso que estou aqui hoje para deixar este trabalho e também viver e disfrutar.

Maria Duanne Ortiz Ribera, 21 años, Salamanca
Desafio Escritiva nº 2 – greve na cozinha


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