A menina andava na escola como tantas outras, não todas, que o mundo é
ingrato.
Sorria pouco. Era baixa. Troçavam dela.
Certo dia, foi proposto à classe a feitura duma redacção sobre uma ideia
que modificasse o mundo. A menina pensou: uma borracha cor do amor
que apagasse, à nascença, todas as maldades.
Lida a sua história, a assembleia rendeu-se.
A menina, feliz, cresceu dentro e fora dela. Agora já era alta!
A borracha cor-de-rosa a cumprir-se...
Elisabeth Oliveira
Janeiro, 71 anos, Lisboa
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