26/02/17

A maior pescaria de sempre

Saí às cinco da madrugada. Mochila às costas, cana na mão, lá vou eu, debaixo de chuva, pelas entranhas da escuridão. Avisto um pesqueiro fervilhante. Apresso-me. Preparo a cana, faço um lançamento… ei… grande puxão… peixe graúdo… lutava como um herói, como quem não queria revelar segredos… meus olhos brilhavam, meu corpo tremia…
Quando, finalmente, deu à costa, fiquei pasmado, incrédulo… era um grande peixe, sim… mas de ouro reluzente!!!
Talvez peça perdida dum naufrágio do passado. 
Domingos Correia, 59 anos, Amarante

Desafio Escritiva nº 13 – recordes pessoais

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