25/02/18

Diogo Seixal ― desafio 35


Sei duma pobre, apenas, sem desleixos, ruça, descalça, a trote nos atalhos, e que levava, o corpo e os seus retalhos, no rio, ao pé dos choupos e dos freixos.
A pobre senhora tinha e ir todos os dias a esse rio, buscar água em baldes.
Pois não tinha grandes condições diárias!
E a doida a quem chamavam a ``Ratada´´ e que falava só! Que antipatia, e se com ela a malta contendia, quanta indecência! Quanta palavra.
O livro de Cesário Verde, de Cesário Verde.
Diogo Seixal, 12 anos, Olhão, Escola EB 2/3 Professor Paula Nogueira, Prof.ª Cândida Vieira
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor


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