Sei duma pobre, apenas, sem desleixos, ruça, descalça,
a trote nos atalhos, e que levava, o corpo e os seus retalhos, no rio, ao pé
dos choupos e dos freixos.
A pobre senhora tinha e ir todos os dias
a esse rio, buscar água em baldes.
Pois não tinha grandes condições
diárias!
E a doida a quem
chamavam a ``Ratada´´ e que falava só! Que antipatia, e se com ela a malta
contendia, quanta indecência! Quanta palavra.
O livro de Cesário Verde, de Cesário Verde.
Diogo Seixal, 12 anos, Olhão, Escola EB 2/3 Professor Paula Nogueira, Prof.ª Cândida
Vieira
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
Sem comentários:
Enviar um comentário