( Texto em torno da palavra SAUDADE, de que não gosto particularmente)
A fuga é um desejo constante. Entre pensamentos, despejo a mente. Choro. Fixo a porta na esperança que entres. Não ganhas forma, senão em pensamento.
Saudade insana. Ladainha em mim, num jogo de revelações intrigantes. Volto a fixar o olhar naquela porta. E tu, de novo, sem entrares. Guardo a tua imagem num livro de recordações. Sem testemunhas, volto a fechá-lo numa das múltiplas gavetas da memória. Não sem antes te beijar e te aconchegar em mim.
Maria Cristina Araújo
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