Era um leitão de
cortiça com uma rolha por nariz. Estava na montra, entre um almofariz de
pedra e um despertador em forma de bola de ténis.
Decidi oferecê-lo ao glutão do Alfredo. Entrámos na loja, mas uma vespa enfurecida
atirou-se a mim. Tive de me defender com um rolo de papel que
estava ali à mão. Um golpe mal calculado e o bácoro desfez-se em pedaços. Agora...
vou ter de lhe oferecer um a sério. Assado.
Carlos Alberto Silva, Leiria
Publicado aqui: http://ficcoesbreves.blogspot.pt/2012/11/artesanato-tragico.html
Carlos Alberto Silva, Leiria
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