Era
uma vez um leitão que ansiava ser porco,
mas o tempo andava devagar, parecia uma rolha que
lhe tapava o almofariz do
crescimento. Um dia, qual despertador, a campainha das
ideias tocou; mais rápido que uma bola de ténis, mais sinuoso que uma vespa, voou até à cidade.
–
Quero ser doutor, de papel passado – disse ele, quando, na universidade, lhe
abriram a porta. – Tem que ser rápido, num dia.
Pura
magia: ao sair já era porco.
Bau Pires, Porto
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