Era dia de campanha eleitoral, no
largo principal juntava-se uma multidão. Microfones e suportes com os textos
dos discursos alinhados, sugeriam uma organização perfeita para o último
comício do grande partido popular (GPP). De repente levanta-se uma brisa e as palavras atrapalhando-se dentro do
texto caíram no chão. O coreto vira passar grandes concertos de bandas
filarmónicas que ano após ano animaram as festas da Senhora da Agonia, mas hoje
agoniava com tanta palavra falsa e desonesta.
Alda Gonçalves, 46 anos, Porto
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