Parecia mentira, mas ela estava mesmo
ali.
Antes que se desaparecesse mais uma vez,
abordei-a.
– Sabes quem sou? – perguntei.
– Tenho uma pequena ideia… – respondeu,
com alguma interrogação no olhar.
– Outrora fomos colegas de carteira…
Rimos, recordando os velhos tempos de
escola em que éramos unha com carne.
Interrogámos como foi possível termo-nos
separado apesar daquela amizade, tão verdadeira.
Será este o preço a pagar por esta vida
demasiado ocupada?
Aquele nome nunca me sairá na memória:
Pastorisa!
Catarina Azevedo Rodrigues,
41 anos, Lisboa
Desafio nº 65
– chamavam-lhe Pastorisa
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