Das Letras e das Artes se falava bastante naquela casa
de pergaminhos firmados, onde, robusta, nasceu uma menina a quem puseram o nome
de Pastorisa.
Parentes, amizades, se indagaram sobre a estranheza do
nome.
Os anos rolaram, a menina ficou mulher e, por um
destes irrefragáveis determinismos, o nome veio justificar os ofícios:
tornou-se líder, condutora de gentes. Ainda, sob garbosos dons pintora da
ruralidade... campos e pastores!
Nome, destino, fazendo acontecer o que tem de
acontecer.
Elisabeth Oliveira Janeiro, 69 anos,
Lisboa
Desafio nº 65
– chamavam-lhe Pastorisa
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