Para tudo há um pretexto... O dia estava brumoso e nostálgico. Apetecia a
sedução do espectáculo. No átrio do teatro, a fauna costumeira tagarelava,
comprava ou via os artigos da loja. Na observância, alguém derrubou um renque
de lápis... um caiu, rolou até estacar perto duma jovem que o apanhou e
guardou, não sem antes o pagar.
Rolaram também os tempos. A agora novel pianista, encontrou inopinadamente,
mas com júbilo, o lápis com que pautara os rudimentos.
Sem comentários:
Enviar um comentário