– É teu, o lápis caído? – perguntei atrapalhada.
– Sim,
podes ficar com ele!
Pedro
sorriu-me, deu-me um beijo e uma festa na mão. Corei. Tínhamos
oito anos…
Passados
estes anos, Maria encontrou o lápis no sótão e suplicou-me
para
ficar com ele. Sem contar a história, exigi que o tratasse com
carinho.
Uma
semana depois a magia revelou-se, quando a Maria me disse:
– Mãe, o
lápis caiu, o João apanhou-o e dei-lho, foi com carinho…… não
te
zangues!
Lourença
Oliveira, 44 anos, S. João do
Estoril
Desafio RS nº 37
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