Que
ideia genial. O ninho no alto da chaminé da padaria proporcionar-lhes-ia
quentinho de madrugada, ideal para chocar ovos e aconchegar sonhos. Eram um
casal de cegonhas friorento, esqueci-me de dizer…
A vida
parecia encaminhada, mas afinal não. A chaminé desfazia-se com a chuva e o
vento, ameaçando ruir. O casal partiu então para a torre da igreja. Mas aquele
sino, ui!, aquele sino… Foram quase felizes, num sempre muito pequeno. Pudera!
Com aquele sino, ninguém aguentava!
Margarida
Fonseca Santos, 54 anos, Lisboa
Desafio nº 79
– quase felizes, num sempre muito pequeno
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