Simplesmente
acontecera
As palavras ainda ecoavam na sua
cabeça.
― Não acredito! Não se deixa de amar de um dia para
outro.
Lara sabia que ele tinha razão. Acontecera
gradualmente, sem que ela o planeasse... A indiferença instalou-se pouco a
pouco entre cada discussão, entre cada lágrima derramada. Tomou consciência que
não o amava quando elas cessaram. Dizer-lho trouxe-lhe alívio, não sentia culpa
pelo fim.
Sabia que ele era o culpado. Ele tinha assassinado o amor que um dia sentira.
Sabia que ele era o culpado. Ele tinha assassinado o amor que um dia sentira.
Carla Silva, 44 anos,
Barbacena, Elvas
Escritiva nº 34 -
policial
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