Assassinaste o meu
menino!
Ainda agarrado à argêntea Magnum
44, rosto cinábrio, olhar coruscante, revia
desordenadamente a sua mais recente existência.
Obrigaram o seu menino a travar uma guerra que não
era dele, um jogo sujo.
João perdera a vida. Artur jurou vingança.
Preparou em detalhe aquela manhã. E quando o
Ministro da Defesa ia a sair de casa, rebentou-lhe os miolos.
Agora naquele ambiente silente, ouvia a
jornalista tartamudeando – Notícia… de última… hora…
Encostou-se e aguardou!
Paula Castanheira, 54 anos, Massamá
Desafio nº 146 ― palavras que não usamos
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