Tenho a TERRA lavrada
espero a semente cair,
e quando a chuva chegar
vai nascer e depois florir.
No caminho que percorro,
guardo no meu coração
todas as PEDRAS que encontro
para fazer o meu chão.
Mesmo que a NUVEM negra
ameace em desabar,
há sempre um amanhã
em que o sol irá brilhar.
O arco-íris da esperança
que nasce depois da chuva
é como riso de criança,
ou então LENHA que arde
na lareira de viúva.
Natalina Marques, 59 anos, Palmela
Desafio nº 162 ―
pedra, nuvem, terra e lenha como indutoras
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