A bailarina gaivota
Nas airadas vagas traiçoeiras
airosa voa a gaivota
e, qual subtil sirigaita,
amainá-las sempre consegue.
As desertas mornas praias
em sirigaitado areal torna
aquela jovial bailarina
quando por cima delas
as suas asas cerne.
Também eu ser queria
uma sábia gaivota
que, contemplando do ar
o entristecido mundo
que por baixo dela existe,
capaz é de o sobrevoar
e dançar pelas grisalhas nuvens
para, qual fada risonha,
lhe tirar fora, por só um instante,
um pequeno sorriso.
Mónica Marcos Celestino, 47 anos, Salamanca, Espanha
Desafio nº 206 – 7 plvras com ditongo «ai»
Nas airadas vagas traiçoeiras
airosa voa a gaivota
e, qual subtil sirigaita,
amainá-las sempre consegue.
As desertas mornas praias
em sirigaitado areal torna
aquela jovial bailarina
quando por cima delas
as suas asas cerne.
Também eu ser queria
uma sábia gaivota
que, contemplando do ar
o entristecido mundo
que por baixo dela existe,
capaz é de o sobrevoar
e dançar pelas grisalhas nuvens
para, qual fada risonha,
lhe tirar fora, por só um instante,
um pequeno sorriso.
Mónica Marcos Celestino, 47 anos, Salamanca, Espanha
Desafio nº 206 – 7 plvras com ditongo «ai»
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