Ter queria o
navio
ao mar por fiel companheiro
e, cativo, nos seus braços baloiçantes
o seu rumo prosseguia.
Envolto nas prateadas espumas
que o mar luzia galhardo,
até a sonhada longínqua terra
o seu timoneiro incerto dirigia.
As suas matreiras águas dançarinas
percorria com passo temperado
contudo os aromas de sal
cobriam os seus vergados mastros.
Livre aquele navio vogar ansiava
mas o malandro mar
nas ondas sempre persegui-lo-ia.
Eram dois, mas...
só tinham uma sombra.
Mónica Marcos Celestino, 47 anos, Salamanca (Espanha)
ao mar por fiel companheiro
e, cativo, nos seus braços baloiçantes
o seu rumo prosseguia.
Envolto nas prateadas espumas
que o mar luzia galhardo,
até a sonhada longínqua terra
o seu timoneiro incerto dirigia.
As suas matreiras águas dançarinas
percorria com passo temperado
contudo os aromas de sal
cobriam os seus vergados mastros.
Livre aquele navio vogar ansiava
mas o malandro mar
nas ondas sempre persegui-lo-ia.
Eram dois, mas...
só tinham uma sombra.
Mónica Marcos Celestino, 47 anos, Salamanca (Espanha)
Desafio nº 207 ―
frase de Afonso Cruz
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