Aida levantava-se a
custo. Não lhe apetecia abandonar o seu posto de trabalho improvisado. Há um
mês que ali estava. Primeiro contrariada, depois conformada e agora
rendida. Apaixonara-se por
aquele cantinho da casa, agora seu ninho de escrita.
‘’Onde
tinha a cabeça, quando aceitei o convite do Isaías?’’
Sair, logo agora!
Caía suave a noite,
uma luz alaranjada baixava sobre
a praia.
A
janela, aguarela viva de Luanda, devolveu-lhe paz. Pegou no telefone…
Nada a
arrancaria dali!
Paula
Castanheira, Massamá
Desafio nº 206
– 7 plvras com
ditongo «ai»
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