Não gostava muito de bibliotecas, tão silenciosas. Ele, que gostava de conversar, tinha de se calar.
– Schiu… Aqui tens de estar sossegado – dizia-lhe a Dona Graciete, bibliotecária.
Queria tanto saber o que se passava ali? Certo dia, ela viu-o a espreitar e convidou-o a entrar. Foi então que lhe explicou que o sossego era para os livros poderem desassossegar a nossa alma. Para podermos ouvir os livros e conversar com eles. Ah! Nunca mais quis sair dali!
Sofia Sobral Ramos, 43 anos, Coimbra
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