O rato sentia-se sempre muito conectado quando estava ligado ao computador. Setia que faziam uma dupla perfeita, a cada clic sentia o seu coração a bater com mais intensidade, fosse com o botão direito ou esquerdo, o que importava era estarem juntos e trabalharem para a mesma causa. O que mais gostava era quando era usado para arrastar, sentia-se mesmo poderoso! Quando o desconectavam do computador, sentia-se inútil e sozinho. Será que o computador sentia o mesmo?
Fernanda Malhão, 45 anos, Gondomar
Escritiva nº 29 – história de amor de objetos
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