E os dias simples na nossa casa que sempre desafiara a floresta, acabaram. A floresta desapareceu. A terra ficou em cinza, com pedaços de madeira queimados. Só restou destruição e silêncio. A casa ficou uma ruína e a mãe nunca mais lá foi.
Eu não estava, mas a mãe viu
tudo, até que desmaiou e levaram para o hospital. Agora vivemos num apartamento
da câmara. Os vizinhos são barulhentos. A minha irmã diz: são contrariedades da
civilização.
Alda Gonçalves, 54 anos, Porto
Desafio nº 269 – excerto de MFS
Sem comentários:
Enviar um comentário