Lucas
Lucas era homem sábio, sem nunca ter andado na
escola. Somava sem falhar. Tomava atenção a
tudo e de tudo sabia um pouco. Sua profissão, moer grão. E da
farinha, fazia e comia boas bolas de sardinha.
Quando soava o sino, apreçava-se, entoando cânticos
religiosos. Não se privava de uma boa gargalhada, mas privatizava sua
vida íntima. Nunca se deprimia, nem depreciava ninguém.
Sua máxima: nunca parar… se parar, dizia ele,
acontece-me como à bicicleta, caio logo!
Domingos Correia, 60 anos, Amarante
Desafio nº 144 ― 10 verbos com certas características
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