A história do croissant queimado podia
ter morrido ali, mas como nunca descuro uma reclamação, nem
por ser insignificante, pedi o livro, quis o
dinheiro de volta. O empregado, comprometido, evitava olhar-me. Insisti, sempre com
o croissant na mão, quase debaixo do nariz dele:
– Isto é coisa que se apresente?
– Desculpe, distraí-me, muitos clientes, massa a levedar,
bolos no forno…
O ar de cachorrinho abandonado derreteu-me! Somos agora
os bem-sucedidos proprietários de “ O croissant no ponto”.
Helena
Rosinha, 65 anos, Vila Franca de
Xiira
Desafio nº 2 –
“Sempre quis ser uma história”, palavras obrigatórias por ordem inversa
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