Agosto, mês do
verão por excelência e, para mim, das conversas nas escadas com as vizinhas.
Sou de aldeia e é assim que se combate o calor: uma conversa à sombra. Talvez
por isso é que eu gosto tanto deste quadro de José Malhoa.
E se criássemos
diálogos ou monólogos em 77 palavras a partir desta “varanda florida”?
Vamos lá?
Aqui vos deixo o meu exemplo:
Sabia que tinha nas mãos uma grande
responsabilidade, mas tinha tantos sonhos na cabeça que parecia que a agulha os
ia cosendo a eles, uns aos outros. Estava agradecida à tia por tê-la recebido
sem fazer perguntas e no fundo, as primas, não eram más pessoas, gostavam da
vida alheia, era só isso. Será que tinham visto o beijo da véspera? Será que suspeitavam
da traição?
― Ai! Piquei-me!
― Ó rapariga, isso é castigo... por
não estares concentrada.
Paula
Cristina Pessanha Isidoro, 37 anos, Salamanca
Escritiva nº 35 – varanda
florida
Muito legal,Paula a tua história. Bem contada!
ResponderEliminarMandei agora a minha! bjs, chica e linda semana! chica