Sem dramas,
interroga-se sobre o propósito da sua existência. Detesta as rotinas do
trabalho e o voluntariado está a tornar-se demasiado exigente. Ainda não
conseguiu pôr um travão. É como se tivesse dois empregos, só um remunerado. Tem
algumas moléstias tratadas sem a devida disciplina. Aleatoriamente, ao final do
dia, caminha. Às vezes pacifica-se, surpreende-se, sorri, conversa, observa as
pessoas, os edifícios, os animais, as árvores e as plantas. É quando o caminho
se transforma num passeio.
Maria Loureiro, 63 anos, Lisboa
Desafio nº 147 ― frase: o passeio…
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