Olhou a linha vazia. De nada serviria desejar um comboio com tanto afinco. Na véspera, não usara essas ferramentas. Pedira para a deixarem sair dali, martelando culpas que, agora, lhe pareciam desculpas frágeis e injustas. Os pais, numa vida à beira da fronteira sem a cruzar, haviam dado o seu melhor. Só a determinação, vestida de raiva, esboçara algo que a mãe na perfeição. Espreitou o farnel: a mãe esmerara-se. Iria esmerar-se também, dar o seu melhor.
288 – estação de Freineda
Margarida Fonseca Santos
Olá, querida amiga Margarida!
ResponderEliminarFiz no blog e está aqui:
https://www.idade-espiritual.com.br/2023/10/o-trem-da-ausencia-margarida-fonseca.html
O importante é darmos nosso melhor como fizeram no seu texto.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos com carinho fraterno