Passeio na praia do Seco
Por baixo da varanda em forma de alpendre crescia o chorão-da-praia, no
bar tão antigo quanto o dono. O Seco, que lembrava o velho marinheiro do
romance de Hemingway "O velho e o mar", barbas grisalhas da brisa do
mar, olhar vivo e sábio. Sabia de ventos e de marés, de sol e de peixes.
Passeava entre os banhistas das barracas de listas azuis e a criançada que
jogava à bola entre toalhas e guarda-sóis.
Vidas longas!
Alda Gonçalves, 50 anos, Porto
Desafio nº 147 ― frase: o passeio…
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