Ela
diz que, sempre que pode, dá uma volta ao bilhar grande.
Vai
pela berma e em passos curtos e certos cumpre a bula do doutor.
Andar
duas horas na beira do rio é como um sonho de águas claras em dia de nuvens
densas.
Pasta
os olhos no prado verde, seduz o brilho do sol que poisa na água, brinca com os
patos na margem e sonha com uma manhã sem temer de novo o amor.
Alda
Gonçalves, 45 anos, Porto
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