29/02/24

Desafio 29 fevereiro 2024



Está na nossa biografia, no Re-Word-It. Não escolhemos a escrita, o contar histórias, foram mais as histórias que nos escolheram. Escrevê-las é passar para o mundo das situações que nos aconteceram, ou que presenciámos, ou que podíamos ter vivido, inventando! Não resistimos a contar como foi, como podia ter sido. Uma amiga, ouvindo do marido, “Tu não estavas lá!”, dizia: “Mas tu não sabes contar, assim tem muito mais graça!” E contava, contava, enquanto o marido sorria.

Margarida Fonseca Santos, Lisboa

@rewordit_ #desafiosdeescrita #escritacriativa #rewordit

29fev2024 – frase de Paul Auster

20/02/24

desafio 20 fevereiro 2024


Eu fiz assim.

ESPANHOL, não sabia. Português também não, mas, no seu PLANO, queria trabalhar ali. A dona do restaurante, uma FILIPINA bem-disposta, ajudou-a, dando-lhe uma PANÓPLIA de boas ideias. Mas a pobre mulher adoeceu e fez uma reação alérgica ao medicamento que, qual PUNHAL, a matou, deixando a rapariga a braços com o restaurante. Aterrada com a situação, a gestão de dinheiro, encomendas e clientes, a rapariga desmaiou no serviço, sendo apoiada pelo cozinheiro LAPÓNIO, num amor pouco PATERNAL.

Margarida Fonseca Santos 

#rewordit @rewordit_

#desafiosdeescrita

#77 palavras

20 fevereiro 2024 – letras obrigatórias LPNA

09/02/24

Desafio 10 fev 2024




A campainha soou no sono de Maria Coruja como uma premonição. Munida dos impropérios que aprendera nas docas, abriu a porta de pijama ridículo e expressão escabrosa.
– Tia!
Nem um impropério se ouviu, e a cara desmanchou-se num espanto medroso.
– Deixa-te de fitas. Pega no teu caldeirão. Está na hora de começares a ver as coisas por outro prisma – disse-lhe a tia, num sorriso de poucos dentes.
Maria Coruja soube que, a partir daquele dia, estava condenada.

Margarida Fonseca Santos

10fev2024 – a tia-bruxa

29/01/24

Desafio 30 de janeiro de 2024


Experimentei assim:

– Que barulheira é esta? – pergunta a aranha.

Tecera a teia num regador de metal esburacado, tendo um pedaço de madeira simpático a decorar o sítio.

– É o compincha baboso. 

– O caracol que não há meio de chegar às plantas?

– Exato. Anda esfomeado, coitado. Vê tu: tropeçou num charuto agónico, e está há duas horas para se descolar dele. 

– Ainda me espanta a caça...

– É.

– Ajudamos?

– Não sabe que aqui estamos...

E mantiveram-se calados por mais duas horas.

Margarida Fonseca Santos

#rewordit @rewordit_

#desafiosdeescrita

#77 palavras

19/01/24

Desafio 20 janeiro 2024



Eu já fiz e ficou assim:
É um bom exemplo. Um curto bom exemplo. Só que continuo sem o envolvimento que me permite escrever sobre objetos obscuros. Preciso de um reforço, um princípio de texto esquecido entre o grosseiro e o misterioso, com bichos monstruosos ou mesmo enlouquecidos, compreende? Escrever tem de ser um gesto inteiro, um gesto intermitente, repleto de conteúdo interno que ninguém conhece. Penso que lhe terei dito tudo o que sinto, é-me custoso vê-lo sem recursos, pois existem poucos.
Margarida Fonseca Santos 
#rewordit @rewordit_
#desafiosdeescrita
#77 palavras

20 janeiro 24 – início e fim dados, sem A

10/01/24

Desafio 10 janeiro 2024



Pensei que viesses, apesar do FRIO que congela a estrada e a nossa relação. Talvez tivesses BOLEIA de algum remorso, mas não. TEMI pela distância que me desanimou a vontade de procurar à LUPA alguns gestos de carinho, em JEITO de promessas para o futuro, mas nada irá acontecer. Pela VEREDA que nos leva ao penoso COMBATE final, penso nas vezes em que desculpei as traições, na LEVEZA dessas desculpas, aceito o fim. Apesar do frio, aceito.

Margarida Fonseca Santos, Lisboa

10jan2024 – palavras com estrutura imposta

30/12/23

Desafio n.º 295



Encontrou o anfitrião, dono do frenético café, enforcado numa trave. Não, começava logo a afunilar o género de texto, afiançaram-lhe as ideias depois de conferir a informação. Recomeçou: Enfurecido, o cão fazia frente aos ladrões, tentando defender os donos. Péssimo, pensou. Era frequente ter bloqueios, não podia confiar na arfante musa, a gata asmática. Voltou ao início, tentando afinar o tom: Encontrou o bom homem enforcado numa trave, enquanto o cão... FIM. Já não tinha mais palavras!

Margarida Fonseca Santos @rewordit_

#rewordit #desafiosdeescrita #77palavras

295 – palavras com NFR

20/12/23

Desafio n.º 294



As horas passavam mais depressa do que as linhas. A vizinha de cima, aspirava. E eu aspirava pelo fim do texto e pelo fim da vizinha de cima. Não confiava no fim do som. Só no fim da vizinha e do texto. Páginas densas, crivadas de erros feitos pelo aspirante a dotado romancista, cujos dedos voavam pelo teclado para não perder pitada do que lhe vinha da mente. E a vizinha aspirava! Decidi, então: aspiraria a vizinha. 

Margarida Fonseca Santos @rewordit_

#rewordit #desafiosdeescrita #77palavras

294 - som irritante

10/12/23

Desafio n.º 293



Leonelveloz condutor, gastava mais do que ganhava a vender levedura, escondendo igualmente um negócio velado de comprimidos vermelhos capazes de fazer girar um verdadeiro lustre de sensações psicadélicas. Geria tudo sem sócios. Ginasticava a carteira para pagar o lume que o aquecia, a  que o vestia e o contabilista vaidoso e voraz que lhe safava as multas ao fisco. Foi apanhado a roubar limões. Só se safou porque consertou o carro-patrulha que gripara no transporte.

Margarida Fonseca Santos @rewordit_

#rewordit #desafiosdeescrita #77palavras

293 - 18 palavras de classes diferentes

30/11/23

desafio nº 292




Eu fiz assim:
Não me venham falar do FUSO e da roca. Nem me falem de VASSOURAS, moedas e carochinhas à JANELA, muito menos de caldeirões. Se tivessem CUMPRIDO o prometido, nada daquilo teria acontecido. A INGENUIDADE escondida ao ouvir estas histórias cai por TERRA quando um POEMA, um poema COMPRIDO, atravessa a leitura em que EMBARCÁMOS, rumo à salvação. Encontraremos então a PEDRA em que devemos tropeçar, pois assim encontraremos o LUME dos livros, onde nos perderemos para sempre.
Margarida Fonseca Santos
#rewordit @rewordit_
#desafiosdeescrita

20/11/23

Desafio 291


Olhava os silêncios em família. Tremia. Pela janela, as árvores e o vento disfarçavam a agitação, os pássaros fingiam andar ocupados, mas estávamos num outono muito maior do que o do clima. Os adultos faziam de conta que nada tinha mudado. A escolha, essa maldita escolha que lhes minava os nervos... Precisavam de se dividir para sobreviver. Filhos e pais, avó e netos, memórias e receios. Só um homem ridículo se mantinha a dominar a Europa. Tremia.

Margarida Fonseca Santos 

#rewordit #cristinanorton #77palavras 

O rapaz e o pombo, Cristina Norton

291 – elogio à leitura

10/11/23

Desafio n.º 290






Era-lhe difícil conciliar os sonos inesperados com o trabalho entediante. Viera para aquele emprego porque o pai dissera, a quem fizera favores: «O nosso filho será excelente para o jornal.» Revia anúncios por um ordenado miserável, textos que iam do mais sonso esquema ao mais ousado pedido de senhora casadoira com dotes de culinária e submissão. Veria, alguma vez, um anúncio de emprego que valesse a pena? Endireitou-se, perdendo a letargia: revisor no metro? Anotou o telefone. 

Margarida Fonseca Santos

290 – sonso e veria anagramas

30/10/23

Desafio 289



Consta que, em janeiro, um ser constipado assaltou o Castelo de Leiria, fazendo com que se chamasse a GNR sem demora. Preso o ser, que naquele momento tomara o aspeto de um unicórnio, o Tenente Pedralvas constituiu-o arguido. À espera que fique demonstrado como aquele ser, agora fantasmagórico, é apenas ingénuo e extraterrestre, tendo-se, no instante do crime, transformado num monstro diabólico, coisa que não é, reconstroem-se muralhas e ameias, causando um violento transtorno no turismo local.

Margarida Fonseca Santos  

289 – palavras com NST

 

20/10/23

Desafio n.º 288




Olhou a linha vazia. De nada serviria desejar um comboio com tanto afinco. Na véspera, não usara essas ferramentas. Pedira para a deixarem sair dali, martelando culpas que, agora, lhe pareciam desculpas frágeis e injustas. Os pais, numa vida à beira da fronteira sem a cruzar, haviam dado o seu melhor. Só a determinação, vestida de raiva, esboçara algo que a mãe na perfeição. Espreitou o farnel: a mãe esmerara-se. Iria esmerar-se também, dar o seu melhor.

288 – estação de Freineda

Margarida Fonseca Santos 

10/10/23

Desafio nº 287


Eu experimentei assim:

Já começou. Tu não paras de filosofar e sinto-os capazes de tudo, de te meter atrás das grades, porque, se querias mesmo dominar, na palma da mão, as teorias contemporâneas, precisavas de saber estudar, compreender intensamente a importância das perguntas. Olhas o xisto, crivado de gatafunhos e invenções. Suspiras. Apertas o nó da gravata e abandonas a sala, com isso implicando o fim do debate. Sim, foi organizado pelo Etelvino, o trouxa-mor, mas não costumas virar costas.

Margarida Fonseca Santos, 62 anos, Lisboa

287 – 8 palavras num esquema

30/09/23

Desafio nº 286



Eu fiz uma experiência, assim:

Não vejo filmes de terror, assustadora é a vida. Mas eles insistiram e aturei uma história de entreter desmiolados e dar ataques cardíacos a fóbicos, passada debaixo de terra, com assombrações por todo o lado. Cheguei a tapar os olhos quando o suposto chefe daquele submundo degola o submisso subchefe. Afinal, o filme do monstro submerso era melhor do que isto! Gozei, a ver se desmobilizavam, mas nada. Arranjei outra solução: desliguei o quadro da eletricidade. Acabou-se.

Margarida Fonseca Santos

286 – letras de submerso

20/09/23

Desafio nº 285



Escrevi isto:

Sonho com a casa clara. Sonho acordada, os pensamentos lutam com os medos, os desejos misturam memórias. Os degraus. Sonho com os degraus, na esperança de calar os pensamentos, os medos, até as memórias desejadas. Não os subo. Não quero enfrentar o que existe na casita clara. Bastam-me os degraus, na inconstância de tamanho, na possibilidade de existir um lar. Perco a noção do tempo desta agonia. Queria apagar as decisões tomadas neste tempo de guerra. Acordo.

Margarida Fonseca Santos, Lisboa

285 – quadro de A. Souza Cardoso

10/09/23

Desafio n.º 284


Já experimentei:

A bisneta entrou de rompante, desprovida de fineza. Cumprimentou a avó com enjoo e cheirou as panelas. Cozinhava-se o seu almoço preferido: almôndegas com massa, e arroz-doce com desenhos a canela. Nem sequer agradeceu. Sentou-se à mesa de frente para a janela, a controlar as vistas do anexo onde o Edgar trabalhava. O dedo anelar esperava ansiosamente pelo pedido. Viu-o levar a caneca aos lábios e suspirou. A avó revirou os olhos: era só o que faltava! 

Margarida Fonseca Santos, Lisboa

284 – palavras com NE

30/08/23

Desafio n.º 283


Eu já fiz e ficou assim:

Não seria mais uma, seria a primeira do pelotão de abelhas a trabalhar. Tentou rever o caminho transmitido pela coordenadora, sentia-se muito confiante. Não se lembrava de tudo, talvez por causa do nervosismo dos zunzuns. Partiram. A abelha esforçou-se muito!... mas foi a primeira a voltar para trás para pedir de novo orientações. Sentiu-se humilhada, triste, insignificante como uma pulga. Nem deu pela coordenadora, que pedia desculpas e acertava as pistas. Se não fosse aquela abelhita esperta...

Margarida Fonseca Santos, 62 anos, Lisboa

283 – “Não seria mais uma, ...”

20/08/23

Desafio n.º 282



Eu experimentei assim:

Era pequeno.

Era bastante pequeno.

Ficaram imóveis, olhando-se surpreendidos.

Ele, homem velho, observava-o sorrindo.

Ele, gato preto, demasiado novo, curioso.

O velho decidiu dar-lhe algo para beber.

Depois de alguma hesitação, começou então o movimento. 

O gato lançou-se à taça com uma sede urgente.

Em seguida, fez desaparecer os restos do almoço do velho. 

Pegando-lhe, o velho escolheu-o como amigo, o gato aninhou-se e adormeceu.

Não era uma solução planeada, apenas um acontecimento inesperado, mas talvez funcionasse.

Margarida Fonseca Santos

#77palavras #rewordit_ #desafiosdeescrita @rewordit_

nº 282 – texto de 2 a 12 – solução

15/08/23

Que bonito gesto!

Uma extraordinária homenagem dos pais à professora do 4.ºB, da Escola da Ermida em S. Mamede de Infesta, Liliana Mendes - @lilianamendes.
E um agradecimento nosso a esta professora que tanto tem feito pela escrita e leitura dos seus alunos.




10/08/23

Desafio n.º 281



Eu imaginei assim:

A mulher inclinava-se sobre a mesa. Procurava as palavras para encher aquelas linhas. Do traçado azul não se formavam letras; um caminho, quando muito, como o arrastar de uma folha por uma brisa lânguida de verão. O tanto por dizer enrolava-se na boca num travo-limão ao qual se juntaria o sal em breve. Multiplicou o nada que o papel dizia em mil pedaços e deixou-o cair feito areia por entre os dedos. Saiu sem fechar a porta.

Isabel Peixeiro, Mafra

281 – palavras obrigatórias sem praia

30/07/23

Desafio nº 280





Eu escrevi assim:

Sempre fora dada a pressentimentos, pós-sentimentos, pró-sentimentos, e mais entos, que não posso explicar. Afinal, só nos dão 77 palavras, é pouco para descrever tudo o que Brazília fazia. Retomemos: sempre fora dada a pressentimentos, pós-sent... ah, já disse. Por isso, Brazília, ao ler aquela frase de olhos em bico, quis partilhar o que sentia, pois tinha a certeza de que os maus eram mais atreitos a... Bolas, cheguei às 77 palavras e ainda não contei nada.

Margarida Fonseca Santos

#77palavras #desafios de escrita @rewordit_ 


21/07/23

Desafio nº 279





Eu fiz assim:

Ele insistia em fazer perguntas. Não sabia que eu não tinha intenção de lhe responder? Depois muitas, às quais respondi com o olhar focado no vime que entrançava, calou-se. Estaria hipnotizado pelas minhas mãos? Não, ensaiava mais uma das suas tiradas bombásticas. Ainda faltava alguma? Cansada, sonhei com uma vida sem ele. Seria esta a mentira escondida? Preparei-me para tudo, para a discussão final, até para ver o meu sonho vingar. Então, ia-se embora sem me avisar?

Margarida Fonseca Santos, 62 anos, Lisboa

Desafio nº 279 - a mentira escondida


10/07/23

Desafio nº 278

(deixem os vossos textos nos comentários)

Eu escrevi assim:

Não tenho razões para sair. Nem medo de sair. Aprendi a pensar por mim, e não a ouvir outros pássaros, trazendo notícias deturpadas do ar. Fisgam-me como alvo. Serei o vosso alvo. Um alvo fácil, pensam, estou atrás das grades. Nem vos chamo de cobardes. É-me indiferente. Neste espaço, sou necessário. Há uma alma que perde o olhar em mim. Canto para ela uma canção diferente da que, cobardes!, a fechou em casa. Um dia, sairemos juntos.

Margarida Fonseca Santos

278 – Quadro de Alfredo Luz

30/06/23

Desafio 277




O meu ficou assim:

Sempre achei que o tipo era animal bravio e pouco dado a intimidades, pontes emocionais ou intelectuais. Para ele, os versos eram enigmas, sentia-os, sem conseguir explicá-los. Viu, um dia, um mendigo encostado à parede do prédio e ficou em choque. Resultado: deu-lhe de comer, roupa, banho... O perfil começava a esboçar-se. Tinha vindo de longe, sem família, com os pertences num caixote de papelão. Imigrara. No rosto, uma réstia da guerra e uma ferida por sarar.

Margarida Fonseca Santos, 62 anos, Lisboa

277 – 10 obrigatórios de 6 em 6

27/06/23

E assim se passaram 365 dias de desafios!

Parabéns a todos os que nos acompanharam, que grande caminhada foi.

Agora, voltamos ao regime cadenciado, com desafios nos dias 10, 20 e 30 de cada mês - os resultados ficarão nos comentários o Instagram e do Facebook.





23/06/23

4.ºB – EB de Boucinha – desafio 250

Tudo se passa na Bósnia Herzegovina num dia de sol. Um rapazito teve desejos de arroz de tomate! Ele azucrinou a mãe porque esta se esquecera de colocar a azeitoneira na mesa.

– Não há azeitonas, filho.

O pai azeiteiro trabalhava de sol a sol num extenso olival.

Os pais jamais se zangarão por causa daquele comportamento inconveniente do filho, no entanto, tiveram uma conversa séria, no sentido de ele ser razoável, bem-humorado e colaborar nas tarefas.

4.ºB – EB de Boucinha, Agrupamento de Escolas de Pedrouços, professora Marisa

250 – 8 palavras com R+Z+A+O

12/06/23

4.ºB, EB de Boucinha – desafio 270

Era uma vez uma girafa tão alta que chegava às estrelas e via o Sol. Ela conversava com um principezinho a cada Lua Cheia.

Um dia, a girafa que comia estrelas e o principezinho decidiram viajar pelo mundo.

Iam tão distraídos na carroça a cantar a “chamada não atendida” que nem repararam no rato que voava, nem no gato que o seguia desalmado.

O gato das botas ficou inanimado na berma e o rato caiu num formigueiro.

 

Títulos: “O Gato das Botas” Charles Perrault, “A Girafa que comia estrelas” de José Eduardo Agualusa, “O principezinho” de Antoine de Saint-Exupéry

4.ºB, EB de Boucinha, Rio Tinto, AE de Pedrouços, professora Marisa, EB de Boucinha

270 – Dia Mundial do Livro em títulos

17/05/23

Lucas B – desafio 8

O Pedro encontra-se perto do mar, sente-se calmo perto das ondas. De repente, começa a tempestade, mas o Pedro está com o toldo e tapa-se.

De mota anda para o Oeste, onde dá com o rato a dançar na rampa da casa.

“Todos para dentro de casa!”, proclama o Pedro.

Ao entrar em casa, passa pelas peras e maçãs, estão moles por estarem ao sol.

O Pedro está em casa. A mãe e o Pedro estão contentes.

Lucas B., 11 anos, Escola Ribamar, feito via Caidi com Leonete Rodrigues

8 – crise de letras; usar só A E O T R S P L M N D C