Hoje teus olhos não são mais mar, em que se debateram
tempestades.
Hoje calam soluços arrebatados, recordam ténues vagas
esperanças… meu longínquo porto de abrigo…
Teus olhos hoje feitos de
lago nos quais derramei gotas de pranto, aquietaram-se, serenos, vencidos no
turbilhão da vida…
Teus olhos hoje perdidos, cansaram-se apenas de
procurar o porquê das coisas…
Graça
Pinto, 54 anos, Almada
Sem comentários:
Enviar um comentário