Vai em frente!
Ela, hoje, do nada, perguntou-me o que havia de fazer. Disse-lhe o que sempre lhe direi – a verdade: vai em frente, sempre! E, lá foi ela, meia quebradiça, meio reboliça, certamente dividida em dois pontos esvoaçantes, pelos ares, à espera de se sentir cair no meio das sombras que as suas largas moléculas faziam aparecer, à tona. Eu, por fim, reparei: ela vem de cima ou parte para cima? Como chega ela, sequer, a ter a escolha?
Ela, hoje, do nada, perguntou-me o que havia de fazer. Disse-lhe o que sempre lhe direi – a verdade: vai em frente, sempre! E, lá foi ela, meia quebradiça, meio reboliça, certamente dividida em dois pontos esvoaçantes, pelos ares, à espera de se sentir cair no meio das sombras que as suas largas moléculas faziam aparecer, à tona. Eu, por fim, reparei: ela vem de cima ou parte para cima? Como chega ela, sequer, a ter a escolha?
Carolina Cordeiro, 34 anos, Ponta Delgada, São Miguel, Açores
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