Se eu soubesse uma máquina
de fazer borboletas
cor-de-lima e coral,
aniladas ou pretas.
Se tivesse uma forma de inventar mais flores
de fantásticas formas e de todas as cores.
E se houvesse um invento que soprasse mais vento
E uma mágica luva que gerasse mais chuva.
Se eu pudesse, uma hora, descobrir uma história sem começo nem fim.
Invenção, criação que saísse do mundo e entrasse às escondidas,
(a pedir-me segredo,)
… para dentro de mim.
Paula Coelho Pais, 52 anos, Lisboa,
Portugal
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