Escola EB 23 do Viso - Viseu (idades - 13 anos)
Os nossos antepassados observaram o mundo e tentaram explicar como funcionava. Quando a ciência falhava, pensavam em algo que explicasse o inexplicável: deuses.
Mais tarde apareceram religiões ligadas a um grande e único Deus, como as religiões Cristã e Muçulmana.
No séc. XV, os renascentistas voltaram a acreditar no Homem e na Ciência.
Hoje, muitas pessoas apoiam-se em Deus, nos momentos mais difíceis.
Mas o Homem mantém uma grande dúvida: será que ainda precisamos de Deus?
Talvez.
Ana
Havia um lugar … assustador … misterioso … assombrado … esse lugar atraía-me … fui até lá … entrei e reparei … lá ensaiava uma pequena orquestra de cordas … ainda ouvia os ruídos das afinações quando reparei num violino encostado à parede … peguei nele e pareceu que alguma coisa se apoderava de mim … fiquei assustada … deu-me vontade de tocar … foi maravilhoso … lindo … cada dia que passa ainda sinto esse sensação … nunca cheguei a compreender mas percebi que realizei um sonho … um sonho de infância …
Francisca Cardoso – 9.E
Naquele momento encontrava-me frente a frente a uma espécie de mulher colorida.
Não tinha coragem de fazer nada, mas ela disse:
- Olá!
- Tu falas português?
Perguntei-lhe se precisava de ajuda.
Joneta, a mulher colorida, começou o relatório de como veio viver para a Terra e precisava de ajuda para comprar roupas e habituar-se à vida terrestre.
- Tu queres viver aqui?
Eu preferia viver noutro planeta, mas Joneta convenceu-me e fui às compras com ela.
Ana
História de um menino
Um menino de quatro anos, com apendicite, teve de ser operado de urgência. Meses depois começou a falar sobre o tempo que esteve entre a vida e a morte e sobre o que sentiu. Falou dos seus encontros com Deus, das visões que teve durante a cirurgia e de relembrou as orações dos seus pais enquanto era operado. Nos anos seguintes, nas alturas mais inesperadas, recordava o que de facto tinha acontecido, uma breve passagem pelo céu.
João
Estava a passear pelo parque quando, de repente, oiço ruídos atrás dos arbustos.
Muito curiosa fui ver o que era, e descobri um ser conhecido e desconhecido por todos: um ET. Assustei-me, mas ele começou a fazer uns barulhos engraçados que achei piada!
Levai-o para casa e o maroto comeu-me o frigorífico todo, dei-lhe banho mas não gostou, pois mudava de cor!
Tinha encontrado um novo amigo e estava felicíssima. Mas, no dia seguinte ele tinha desaparecido!
Beatriz
De início parecia imaginação mas ao longo dos tempos começou-se a revelar o que era realmente.
É normal três raparigas verem o mesmo rapaz de camisola vermelha, sem nariz, cara disformada e a deitar sangue?
E as vozes, as manchas pretas, os vultos? Seriam pedidos de ajuda ou terror?
A mulher de vestido branco, cabelos amarelos cuja personalidade se descrevia maléfica; seria real?
+
Nunca se soube ao certo mas se foi o que lhes aconteceu para desaparecerem?
Sangue… breves gotas de um vivo sangue mostram – se espalhadas irregulares e frias … ligeiras manchas escarlate pintando o chão … sangue viscoso … um grande saco plástico esticado … rasgado … esventrado … ensanguentado … facas cruzadas sobre a mesa … lâminas sujas pinceladas de sangue … cenário macabro … arrepios de sangue … um estranho silêncio preenchendo o espaço vazio … quem foi o porcalhão que cortou os bifes e deixou a cozinha neste estado?
Carlos Almeida
docente de História, 51
Sem comentários:
Enviar um comentário